Éric Frechon

Éric Frechon e Bristol Paris : A separação marca o fim de uma era culinária no Bristol Paris

Após 25 anos de uma parceria frutífera e histórica, o renomado chef Éric Frechon e o Bristol Paris decidiram encerrar uma jornada excepcional que deixou uma marca indelével na história da culinária francesa e elevou o prestigiado palácio ao topo da gastronomia mundial. A decisão, cuidadosamente ponderada, reflete o desejo do chef Meilleur Ouvrier de France, detentor de três estrelas Michelin por 15 anos, de explorar novos horizontes, dedicar-se mais ao desenvolvimento de seu grupo e aos estabelecimentos que apoia, e, acima de tudo, à sua família.

Uma Colaboração Única e Histórica

Éric Frechon

Ao assumir as rédeas das cozinhas do Bristol em 1999, Éric Frechon tinha em mente ser um chef de longa data. Tornou-se o único chef estrelado a liderar as cozinhas de um palácio por um período tão extenso. Sob sua liderança, o restaurante Epicure do Bristol conquistou três estrelas Michelin, um feito que perdura há 15 anos. Sua consistência e lealdade permitiram a consolidação de uma culinária onde o sabor é soberano, os produtos são de qualidade e surgiram pratos que se tornaram emblemáticos, como os Macarrões recheados com alcachofra, trufa preta e foie gras, gratinados com parmesão envelhecido, ou o Caviar de Sologne, mousseline de batata fumada com haddock.

Essa parceria excepcional também deu origem aos Ateliers du Bristol há sete anos, evidenciando o compromisso compartilhado de Éric Frechon e da administração do Bristol Paris com a excelência. Esses ateliês, únicos em um palácio, destacam os produtos locais e o artesanato, desde o Moinho de Padaria até o Pastifício dedicado à delicada arte da massa.

Um Legado de Excelência

A busca incessante por criação, aliada à perfeição e consistência amplamente reconhecidas em todos os pontos de restauração do hotel, contribuiu para a manutenção das três estrelas Michelin do Epicure desde 2009 e para a distinção do 114 Faubourg em 2013. Esses reconhecimentos refletem as demandas de um trabalhador dedicado, e essa filosofia foi transmitida aos chefs e suas equipes, uma “Geração Frechon” que continuará a honrar a arte de viver característica desta bela Maison. Nomes consagrados como Franck Leroy, Virginie Basselot, Yannick Franques, Fabien Lefebvre e Yann Maget, que também se tornaram Meilleurs Ouvriers de France ao lado de Éric Frechon, estão entre aqueles que perpetuarão essa visão única da culinária francesa.

 

 

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